Debate ocorreu no auditório da instituição e reuniu acadêmicas e egressas do curso de Sistemas de Informação
As mulheres têm conquistado seu espaço no mercado de trabalho em diversas áreas, incluindo as ‘exatas’, dominada em grande maioria pelo público masculino. Neste viés, a coordenação do curso de Sistemas de Informação das Faculdades Esucri, realizou o evento ‘Mulheres na T.I, com foco em debates e discussões sobre o papel da mulher no mercado de trabalho, principalmente na área de Tecnologia da Informação.
Cerca de 65 mulheres entre acadêmicas e egressas do curso participaram do encontro no auditório da instituição. “A transformação digital e tecnológica tem aberto um leque de oportunidades em diversos tipos de segmentos, uma vez que a tecnologia está presente em todos os setores de uma empresa”, comentou a coordenadora do curso de Sistemas da Informação, Andréia Ana Bernardini.
A área de TI é vista como masculina por uma questão cultural, pois a maioria das mulheres são incentivadas a desenvolver habilidades humanas e criativas. Enquanto os homens são apresentados mais cedo ao uso de tecnologias, ao próprio videogame. Felizmente essa concepção está mudando: mulheres podem e devem trabalhar e estudar tecnologia.
Segundo a acadêmica da terceira fase do curso, Gabriela Serafim, as mulheres já estão conquistando o mundo da tecnologia. “Existem muitas oportunidades na área, mas é necessário mudarmos a concepção de que é uma profissão exclusiva para os homens, pois o potencial das mulheres pode e deve ser explorado”, explica.
A representatividade da mulher nessa área vem crescendo aos poucos, as empresas da região já estão bem abertas a contratação do público feminino, identificam habilidades de trabalho melhor desenvolvidas nas mulheres, como atenção, realização de atividades simultâneas, sensibilidade, desenvolvimento em equipes.
O próprio misto de habilidades femininas e masculinas traz benefícios, pois auxiliam na conquista de melhores resultados e produtividade, tendo sempre um impacto positivo nos negócios. “As empresas costumam ter um grande número de vagas em aberto, que podem ser supridas com o aumento da participação feminina”, concluiu Andréia.
Texto: Natasha Monteiro, sob supervisão de Amanda Ludwig/Traquejo Comunicação