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Instituições de ensino particulares discutem futuro das bolsas de estudo em reunião com o Governador de Santa Catarina


O Governador de Santa Catarina Eduardo Pinho Moreira participou, no início desta noite, participou de uma reunião entre representantes de instituições de ensino e políticos para discutir o futuro das bolsas de estudo no Estado. A reunião aconteceu nas Faculdades Esucri às 18 horas. O objetivo da discussão foi discutir a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que deve rever a distribuição das bolsas de estudos aos alunos carentes do ensino superior, previstas no artigo 170 da Constituição Estadual, incluindo a concessão de bolsas de pesquisa.



 



Segundo o diretor das Faculdades Esucri, professor Everaldo José Tiscoski, durante o encontro os representantes apresentaram a Pinho Moreira os números da desigualdade na distribuição de bolsas entre alunos que fazem parte do sistema Acafe de ensino e aqueles que optaram por estudar em uma instituição particular. “Os números de bolsas que chegam até o sistema de ensino particular é muito inferior. Se pensarmos na proporção, apenas 10% das bolsas distribuídas pelo Governo do Estado contemplam estas instituições”, explica Tiscoski.



 



O deputado Doia Guglielmi destacou durante o encontro a necessidade de que a PEC sobre o assunto seja votado ainda neste ano. “Através desta lei, vamos igualar o número da distribuição gradativamente nos próximos anos. Pensamos em trazer 10% a mais de bolsas para o sistema particular de ensino por ano. Em alguns anos conseguiríamos igualar esta distribuição”, destaca o político.



 



O presidente da Associação de Mantenedoras Particulares de Educação Superior de Santa Catarina (Ampesc) e diretor da Uniasselvi em Santa Catarina, professor Hermínio Kloch, ressalta que a redistribuição gradativa ajudaria a não afetar nem os alunos que recebem as bolsas atualmente, nem o sistema Acafe de ensino. “É um formato que fará com que no futuro, o aluno escolha estudar na instituição que quiser, e não apenas escolher uma universidade em função do número de bolsas que existem nela.”



 



A medida, segundo Kloch, auxiliaria inclusive na Educação a nível estadual. “Não estamos procurando uma briga. Pelo contrário. Essa redistribuição ajudaria também no fomento da educação a nível estadual, tendo em vista os sistemas de ensino têm um público diferente de alunos”, afirma.



 



De acordo com o governador, ao longo da semana o assunto será discutido com os responsáveis em Florianópolis.



 


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