Associação de Mantenedoras Particulares de Educação Superior de Santa Catarina – Ampesc foi convidada, juntamente com as demais entidades representativas do país, pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) e participou na tarde desta segunda-feira, 14 de fevereiro, da reunião da Comissão Bicameral do Conselho Nacional de Educação, que trata do desenvolvimento de redes de cooperações para políticas públicas educacionais.
O professor doutor Luiz Roberto Liza Curi, conselheiro do CNE, destacou a importância da Ampesc por ser a instituição de maior representatividade da região sul do Brasil.
Os professores Cesar Augusto Lunkes, presidente Ampesc, Hermínio Kloch, vice-presidente Ampesc, Expedito Michels, ex-presidente e conselheiro da Ampesc, e Jeferson Saccol Ferreira, ex-conselheiro da Ampesc, e a coordenadora administrativa da associação, Valquiria Luiza Tafner da Cunha, representaram a instituição.
De acordo com a minuta de resolução que foi apresentada e discutida, as Instituições de Educação Superior, independente da organização acadêmica e dependência administrativa a que pertençam, poderão constituir redes de cooperação entre si, para fins de organizar estudos, programas e projetos de forma cooperada, em diferentes formatos e objetivos.
“É uma ação importante para que as instituições consigam se organizar e alavancar, não só para a melhoria da qualidade de ensino, mas de economia para que as IES sobrevivam.”, afirmou o professor Hermínio Kloch, vice-presidente Ampesc. Em sua fala o vice-presidente também questionou que se o debate busca a melhoria das políticas públicas, que é o que preconiza o Plano Nacional da Educação, porque não há um avanço em outras políticas como o Prouni e que em essa rede de cooperação não acabará ficando no âmbito do pensamento e do debate por acabar esbarrando em questões de legislação.
Entre os objetivos gerais das Redes estão promover a cooperação solidária entre as IES, organismos governamentais, empresas e entidades da sociedade civil, de forma a proporcionar estudos, projetos e programas inovadores, em escala experimental, de alcance social e econômico. As Redes de Cooperação poderão ser constituídas por inciativas de IES devidamente credenciadas e em funcionamento regular perante o Ministério da Educação.