PALAVRA DO
PRESIDENTE

O Sistema AMPESC

O desenvolvimento de uma nação é diretamente proporcional a sua qualidade na educação. Neste contexto, para que um país possa ser considerado emergente e alavancar o seu desenvolvimento é preciso que este tenha políticas sócio-educacionais bem definidas. Sem dúvida, estabelecer e implementar uma política de incentivo e desenvolvimento para a educação de seu povo deve ser a prioridade. País emergente que se preza prioriza a educação do seu povo. Dos mais de 20 países ditos emergentes o Brasil está apenas acordando para aquilo que é o meio de transformação de uma sociedade, a Educação. Nosso país esta aquém dos países que estão despontando nas primeiras colocações do ranking de crescimento no mundo, como China, Coréia, México, Chile entre outros que há mais de duas décadas colocaram no seu plano de desenvolvimento a educação como prioridade real. Nestes países a principal solução encontrada para resolver o abismo educacional existente entre sua população e as populações de países do primeiro mundo foi a criação de mecanismos que tornaram possível o acesso e a permanência dos seus cidadãos a todos os níveis de ensino. A referida solução deveria atender as demandas através da ampliação da oferta de vagas, principalmente na educação superior, com uma maior participação da iniciativa privada contribuindo na capacitação da população para enfrentar os desafios da competitividade internacional. Entretanto, o Brasil está aprendendo a “duras penas” que este é o caminho.

Somente conseguiremos resolver os problemas educacionais, através de parcerias público-privado. Segundo o Censo da Educação Superior 2004, divulgado pelo Ministério da Educação – MEC, o número de pessoas que concluíram algum curso superior no Brasil, entre 2001 e 2004, cresceu 34%. Isto é bom, mas ainda falta muito para atingir índices de escolaridade compatíveis com outros países emergentes e colocar o Brasil com chances de entrar para o seleto grupo dos países desenvolvidos. Neste crescimento já podemos ver claramente a presença da iniciativa privada, pois a pesquisa do MEC traça ainda, um perfil das instituições de ensino privadas e públicas. Das 4,1 milhões de matrículas realizadas em 2005, 71,7% foram em faculdades privadas e apenas 28,3% em faculdades públicas.

Ao todo, sao 18.644 cursos superiores em 2.013 instituições de ensino entre 224 públicas e 1.789 privadas. Estes dados mostram a força e a importância das faculdades privadas para o desenvolvimento do nosso país. Sem as faculdades privadas onde estariam os 2,94 milhões de estudantes que se matricularam em nossas instituições em 2005?

O Brasil necessita aperfeiçoar e fortalecer a parceria público-privado para promover o acesso e permanência da população a educação. Temos que criar formas de financiamento para esta população ter acesso e, o mais importante, permanecer na educação. A iniciativa privada em Santa Catarina existe desde os primórdios dos anos setenta com a Associação Catarinense de Ensino – ACE, localizada em Joinville, porém, a partir da segunda metade da década de noventa houve uma expansão expressiva deste setor com a criação de novas faculdades.

Atualmente, a iniciativa privada catarinense já é responsável por um número expressivo de acadêmicos no ensino superior, matriculados nas instituições localizadas em todas as regiões do nosso estado. Estamos em municípios onde a população apenas sonhava com uma faculdade e agora realiza seu sonho freqüentando um curso superior. Em 2000 criamos a Associação de Mantenedoras Particulares do Ensino Superior de Santa Catarina – AMPESC e a partir de 2006, com nossa sede em Florianópolis, estamos mais próximos do poder público para influenciar as ações educacionais, cumprindo com a nossa missão e colaborando com o desenvolvimento de todas as regiões de nosso Estado, tornando-se modelo de educação para o Brasil. Queremos fortalecer nossos laços com o Governo do Estado para participar ainda mais nas ações do desenvolvimento regional atuando com ensino, pesquisa e extensão de qualidade.

Convidamos a sociedade catarinense para conhecer o sistema AMPESC de educação, que comprova como o espírito empreendedor do nosso povo promove uma revolução por meio da educação de qualidade para o desenvolvimento da sociedade catarinense.

Presidência da AMPESC